Cinco obras do projeto Artes Visuais Estudantis são premiadas

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Os estudantes finalistas do Artes Visuais Estudantis (AVE) viveram, na quinta-feira (1º/12), momentos de muita expectativa e euforia. No Palácio Rio Branco, na Praça Thomé de Souza, em Salvador, cinco obras de alunos foram premiadas, entre as 99 que chegaram à final do projeto, realizado pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia. A mostra reuniu 99 obras, das quais cinco foram premiadas. A mostra fica aberta à visitação pública e gratuita até 15 de dezembro, no local.

As cinco obras premiadas foram: A catadeira, de Alex Sauro Rodrigues de Oliveira, do Colégio Estadual Horácio de Matos,  município de Piatã (Direc 27); Caos Social, de Maruzan Pereira Porto, do Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães, de Guanambi (Direc 30); O que fazer, de Carina Porto, do Colégio Cândido Silveira Santos, de Aracatu (Direc 19); Irmã Dulce, de Denival Ventura dos Santos, do Colégio Estadual Helena Celestina Magalhães, de Salvador (Direc 1A) e Retrato de Helio de La Pena, de Possidônio Carvalho dos Santos, do Colégio Estadual Felicidade de Jesus Magalhães, de Jacobina (Direc 16).

Além destes, foram contemplados com menções honrosas os estudantes: Leila Gomes Souza, do Colégio Dr. Antônio Carlos Magalhães, de Alagoinhas (Direc 3), com a obra A leitura; Gabriel Leandro Gomes, do Colégio Estadual Dr. Antônio Ricaldi, de Porto Seguro (Direc 8), com o quadro Pintura negativa, e Bismark Aráujo Barbosa, do Colégio Estadual Olavo Alves Pinto, de Retirolândia (Direc 10), com a pintura Lenda urbana.

O Artes Visuais Estudantis propõe estimular a criação de obras visuais no ambiente escolar, buscando compreender a obra de arte como objeto de ampliação do conhecimento, assim como instrumento de mudanças e possibilidade de interação com outras culturas. “O AVE é um projeto importante da Secretaria porque promove o diálogo entre a arte e a educação, potencializando o currículo do estudante da rede estadual de ensino”, enfatizou Amélia Maraux, coordenadora da Superintendência de Desenvolvimento da Educação Básica, da Secretaria.

Começo despretensioso – Apresentadas por diversos temas, como natureza morta, nordeste, globalização, vida urbana, desmatamento, entre outros tantos, as obras foram julgadas pelos renomados artistas plásticos Fernando Obrlaender, Ângelo Roberto, Graça Ramos, Edvaldo Gato, Luiz Freire e Aldo Tripodi.



“O AVE é um começo despretensioso superválido para esses estudantes, que já mostram uma boa intenção em seus trabalhos. É um projeto de incentivo às artes e isso é muito importante”, comentou Fernando Obrlaender. Graça Ramos, que é professora da Escola de Belas Artes da Ufba, acrescentou: “É um grande evento, uma oportunidade para esses jovens talentos, que serão prováveis artistas plásticos. Tem muitas obras de qualidade desses alunos que estão só começando”.



Os artistas –
Ao lado de suas criações, os estudantes se mostram orgulhosos em estarem participando da final do AVE. Henrique Souza Oliveira, 13 anos, do Colégio Estadual Conselheiro Vicente Pacheco de Oliveira, de Salvador, expõe a pintura em tela Natureza morta. “Quero ingressar no universos das artes plásticas. Pretendo ser um profissional da área”, disse, determinado.



Raíssa Kelli, do Colégio Estadual João XXIII, em Itaberaba, quis expressar “a alegria” na sua obra intitulada Explosão de cores. Já Bruno de Lima e Silva, do Colégio Polivalente Dr. Antônio Carlos Magalhães, de Irecê, apresentou o desenho Bahia, com a intenção de “expressar a riqueza cultural do nosso Estado”. A adolescente Elza Laís Barreto, 12 anos, do Colégio Estadual Wilson Alves de Brito, de Teixeira de Freitas, deu ênfase às estrelas, da tela Luz e cor. “Pulei de alegria quando soube que vinha para Salvador participar da mostra do AVE. É um sonho estar aqui”, comemorou.

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